segunda-feira, 19 de setembro de 2016

TRÍADE DE TEXTOS PARA A PALESTRA COMO ACOLHER O AUTISMO: Texto Base 3A LIBERDADE ASSISTIDA LÚDICADe como a psicanálise pode contribuir do brincar simplório ao evoluir à socialização, do simples ao complexo.



Brincar é  fantasiar e também  é  copiar por imitação ao mundo em seu redor, portanto, a criança vive treinando para as dores do desafio de se  manter  vivo  de forma prazerosa.
O desafio da Liberdade Assistida para ser tornar lúdica, tem duas fontes, uma é  não frustar-se com a simplicidade  e desuso que a pessoa no traço dar aos objetos usando-os de forma que jugamos não socializante, mas isso só não é diretamente. Pois, com esse uso simples, as pessoas incomuns ou diferentes, assim chamo, para não cair no dilema, dos neurotípicos, atípicos, que parece-me formas diferentes ou camufladas de chamar as pessoas no traço de doentes.
A outra dificuldade é alimenta-se da anterior, mas é mais  complexa, é  a resistência  de brincar dos pais das pessoas  no traço. Pois remete a carências  e desamparos atualizados  no presente e, reforçado  na frustração  diante  dos dilemas ressuscitados  com o TEA.
Todavia, de acordo  com todos as culturas, o brinquedo é  o maior instrumento pedagógico. E no caso da pessoa no traço é mais que isso é terapêutico.
Para a psicanálise é  especialmente indispensável para acessar  e favorecer  novos frutos tirados de objetos simples  a priori a-sociais na interação  de troca, mas é no lúdico que os pais se permitem que se pode evoluir ao transformar  o simples modo de brincar  em complexo modo de estar no mundo.
Então  o maior entrave  esta em trabalhar os pais e levar estes  a perceber  que e5 no brincar  que além de acessar a fórmula  do filho viver, também  e no jogo que se vive e se protege da sobrevivência. Ali se aprende  a viver e em prazer.
Então, sendo o brinquedo, o brincar um jogo que se realiza  com o outro e só se faz com quem é confiável, eis a marca  que pode se deixar aberta para uma independência.
Sobretudo, porque, como já foi dito, o objeto  simples  é para a pessoa no traço um instrumento  terapêutico  é  porque através  dele a pessoa  alivia as suas ansiedades  e ou angústias de estar vivendo de modo diferente e até incomum de acordo com o seu desejo, acesso cultural e ou com a fase e estágio  maturacional de cada um.
Então ao se permitir brincar  os pais podem abrir  portas para a complexidade  do objeto simples. Assim favorecendo ao filho evoluir  do concreto ao abstrato, do Real ao Imaginário, podendo  ir ao Simbólico. E se simboliza, não só estar aberto a escrever, ou falar, mas o principal, desejar de modo mais evidente.




TRÍADE DE TEXTOS PARA A PALESTRA SOBRE COMO ACOLHER O AUTISMO: Texto Base 2 COMO ACOLHER O DIFERENTE?



Basicamente, como cada filho ou pessoa diferente nos ensina a lutar, não apenas pelaa mágica  liberdade, mas sim por independência, isso no inovar  na aproximação e formação  do rapport terapêutico para que cada um não sinta discriminado,  ou vivencie outras formas de violências  sofridas por cada um dos chamados  atípicos, temos que ser permitidos a ser conduzidos terapeuticamente.
Isto significa respeitar, necessariamente,  a riqueza de modos da nossa extensa, se não, eterna  diferenciação entre as pessoas em suas multidões de meios de estar no mundo.
Em um desses exemplos respeitosos em  acolher  as pessoas no traço é  observar em quais objetos simples  podem ser transformados ou favorecidos  seus usos em objetos complexos, quero dizer, aqueles instrumentos que cada um deles usam de maneira particular e pouco socializado, ao observar podemos especular meios de possibilitar a socialização através do desejo de cada pessoa no traço.
Neste procedimento, o acolher pode parecer precedido do assistir, todavia, neste último, quem escolhe ser acolhido já tem ou não,  permitido o profissional  o observar  o assistir.
É simples,  cada pessoa no traço, em determinados  ambientes mudam de acordo  com e como  estes  os afetam, pois, engana-se quem pensa que eles não  interage  ou não  modificam o mundo ao seu redor. É provável que eles façam isso, mais imediatamente  que os comuns, nós. Eles de seus modos incomuns determinam quem,  como e quando será  modificado no seio raio de interação.
Assim,  portanto, quando  o terapeuta, analista,  ou educador está  na zona de interação da pessoa no traço, essa já é como um objeto  simples, propenso  a ser usado por ela.
Entender essa fusão  do acolher  e assistir a tal pessoa é  se permitir a dinâmica  de satisfação  de desejos daquela pessoa, aí que nasce a possibilidade  de transformar o objeto  simples em complexo, ou seja, favorecer  o entendimento daquele uso incomum de um brinquedo  lúdico ou qualquer objeto incomum, possibilitando  em uma possível complexidade  para além da “esteriotipia” daquela forma de brincar.
Quero dizer por aproximação, podemos fazer que quando uma pessoa  no traço  nos usa para dar acesso  a realização  do desejo dela, podemos  visualizar meios de os frustrar com  evolutivas e pequenas negativas, sustentadas no vínculo  estabelecido, para essas pessoas elas mesmas, aos poucos na aproximação respeitosa, realize seus desejos, através  de uma liberdade a eles assistida por nós e caminhe ao encontro de uma independência.








TRÍADE DE TEXTOS PARA A PALEDTRA DE COMO ACOLHER O AUTISMO: Texto Base 1 ACOLHER OU ASSISTIR?


No atuar da psicologia, afianço que tanto acolher como assistir são posturas profissionais plausíveis e, em certo contexto específico, acolher evolui para assistir, em outros, creio, só se acolha, mas, nunca só  se assiste, sem o devido acolhimento. E, em todo processo uma troca humilde de comunicação é princípio, meio e fim.
Quero dizer que tudo nasce de uma doação mútua durante todo processo, pois, se “só sei que nada sei”, e, mesmo que o profissional tenha um “suposto saber”, este poder é um engodo, mentira que não se sustenta, sobretudo, quando lidamos com o ser humano. Por isso, fala-se em saúde de modo amplo, holístico mas também, contextual e dialética entre forças dinâmicas de contribuição partilhada.
Portanto, não mais se fala em deficiência e sim, desabilitados. Em suma, podem todos, desenvolvendo em suas limitações tornarem-se não meramente autônomos e funcionais e, sim, independentes, respeitando a riqueza de caso a caso, ou seja, parceria profissional/demandante/demandado, ou seja, técnico/pais/filhos.
Exemplo disso, é as diversas formas de adaptabilidade das pessoas no traço de em seus modos diferentes de estar vivendo, onde, de seu modo único pode surgir um poder criativo genioso, porém, o mais importante, é a salvação própria de cada um desses atípicos, a particular maneira de cada um deles lidarem com as dores e dessabores  no perigoso processo de viver. Pelo qual, cada um deles ao seu modo, não aceitam a indigna sobrevivência.
Então, para se chegar e seguir para e com a dignidade  da pessoa no traço, ou seja, assistir, necessariamente, deve-se estruturar um bom rapport, um ambiente seguro com setting dinâmico que contemple todos os possíveis  modos diferentes de ser durante o acolher.
Dele, segue-se a fórmula mais empoderadora, o assistir o paciente em sua força e vitalidade. Neste contexto, o conhecimento é perseguido para transformar ele para além da liberdade, à independência. Por isso, chamo liberdade assistida, ou seja, maneira de favorecer que as pessoas no traço possam vivenciar experimentos dentro de suas fragilidades especialmente, aquelas adaptativas ante as invasões
e violências do desejo  alheio que elas desde  cedo, não  esperam a adolescência para frustrar, provando-nos desde  já, sua autossuficiência. Tanto que a cada dia, elas subordinam às famílias aos seus desejos, até aos mais primitivos?











A MORTE PEDE CARONA: ADULTOCENTRISMO E INFANTICÍDIO, NÃO SÓ SOFRIDOS PELAS PESSOAS NO TRAÇO AUTÍSTICO

Repensando sobre tudo que contribuem para a despersonificação de cada ser, penso que a partir da impossibilidade de alguns entre os ad...