Brincar é fantasiar e também é copiar por imitação ao mundo em seu redor, portanto, a criança vive treinando para as dores do desafio de se manter vivo de forma prazerosa.
O desafio da Liberdade Assistida para ser tornar lúdica, tem duas fontes, uma é não frustar-se com a simplicidade e desuso que a pessoa no traço dar aos objetos usando-os de forma que jugamos não socializante, mas isso só não é diretamente. Pois, com esse uso simples, as pessoas incomuns ou diferentes, assim chamo, para não cair no dilema, dos neurotípicos, atípicos, que parece-me formas diferentes ou camufladas de chamar as pessoas no traço de doentes.
A outra dificuldade é alimenta-se da anterior, mas é mais complexa, é a resistência de brincar dos pais das pessoas no traço. Pois remete a carências e desamparos atualizados no presente e, reforçado na frustração diante dos dilemas ressuscitados com o TEA.
Todavia, de acordo com todos as culturas, o brinquedo é o maior instrumento pedagógico. E no caso da pessoa no traço é mais que isso é terapêutico.
Para a psicanálise é especialmente indispensável para acessar e favorecer novos frutos tirados de objetos simples a priori a-sociais na interação de troca, mas é no lúdico que os pais se permitem que se pode evoluir ao transformar o simples modo de brincar em complexo modo de estar no mundo.
Então o maior entrave esta em trabalhar os pais e levar estes a perceber que e5 no brincar que além de acessar a fórmula do filho viver, também e no jogo que se vive e se protege da sobrevivência. Ali se aprende a viver e em prazer.
Então, sendo o brinquedo, o brincar um jogo que se realiza com o outro e só se faz com quem é confiável, eis a marca que pode se deixar aberta para uma independência.
Sobretudo, porque, como já foi dito, o objeto simples é para a pessoa no traço um instrumento terapêutico é porque através dele a pessoa alivia as suas ansiedades e ou angústias de estar vivendo de modo diferente e até incomum de acordo com o seu desejo, acesso cultural e ou com a fase e estágio maturacional de cada um.
Então ao se permitir brincar os pais podem abrir portas para a complexidade do objeto simples. Assim favorecendo ao filho evoluir do concreto ao abstrato, do Real ao Imaginário, podendo ir ao Simbólico. E se simboliza, não só estar aberto a escrever, ou falar, mas o principal, desejar de modo mais evidente.
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
TRÍADE DE TEXTOS PARA A PALESTRA COMO ACOLHER O AUTISMO: Texto Base 3A LIBERDADE ASSISTIDA LÚDICADe como a psicanálise pode contribuir do brincar simplório ao evoluir à socialização, do simples ao complexo.
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