sábado, 11 de novembro de 2017

PATERNO (AUTO) AMOR INDISPENSÁVEL

Estes dados a seguir, partem de uma mera e pequena experiência empírica advinda de uma clínica em psicologia  com origem, basicamente, analítica, porém que não se rende a qualquer método além da qual busque a melhor forma de acolher a demanda de quem o procura através da precária experiência.
O que não impediu de especular para além dos filhos serem os sintomas dos seus respectivos pais. Por outro lado, se são as mães as principais coadjuvantes as quais mais sofrem com os filhos, estes tidos como “ponta do iceberg” dos dilemas enfrentados, a cada dia mais acolho as pessoas que confiam a mim suas lindas história, de sofrimento sim, mas como dizia o poeta “qualquer canto é menor que a história de qualquer pessoa”, portanto, belas vivencias, sobretudo, porque tais mães ante tais sofrimentos vivem sucumbindo suas próprias identidades, por terem tamanhas demandas atrelada ainda mais aos dos seus companheiros, como o restante, a base do iceberg, submerso ( por assim dizer, encoberto), pelas demandas sociais impostas pelo mundo feito para os machos, no qual, elas não tem quase nenhum espaço para exercitar suas identidades, nem no seio de suas alcovas, onde até ali tem sido negadas suas verdadeiras faces, são apenas, geralmente,  esposas ao bel prazer dos companheiros e muitas na alcova são privadas de qualquer prazer.
Neste contexto, quero pensar que sendo os companheiros dessas a continuidade da ponta dos icebergs onde os filhos representam em suas demandas desafiadoras a menor demanda na realidade, pois, alguns dos companheiros, de certas mulheres, carecem de serem tratados para evoluírem em suas percepções, estas a serem alertadas de certos vícios que a sociedade incute nas relações sociais.
Assim, para tal precário conceito, cabe salientar que o conceito de a ponta do iceberg não corresponde a mais de 5% dos dilemas da vida, enquanto o restante poderia ser representado pelos dilemas do suposto poder incutido para os homens, no qual muitos se tornam meramente machos. Assim, incute-me a pensar que neste suposto poder surge as relações desiguais de poder que é a base exemplar de todas as desigualdades e violações aos direitos basilares.
Sei que muitos usufruem das desigualdades e quando se utilizam destas desigualdades, desde aquelas análogas às implícitas na relação machista, até estes, carecem de suporte terapêutico, pois cedo ou tarde, saber-se-á que de quem usufruem destes suposto poder, padecem de um mal maior, que aqui me resumirei a chamar de carência de amor, vistos em tantas formas de vícios como o alcoolismo e violências mil, todas análogas da depressão e ansiedades em suas milhares de facetas.
Todos estes que assim sofrem, carentes de amor como amar uma mulher, companheira esta tona-se também vítima do mesmo mal sistema, que hoje facilmente se chama capitalismo, onde o consumismo é a maior metáfora para as relações objetais, das quais as pessoas são “coisificados” alimentando na sociedade um ciclo perverso de violência sem precedentes, ganhando para números de momentos beligerantes oficiais.
Enfim, tal reflexão fica-me mais evidente ao acolher pessoas com o traço autista. Destas, as suas famílias, elas não só são a ponta do iceberg em cada núcleo familiar, mas também, suas mães sofrem com as demandas dos genitores que suplantam as daqueles filhos que aprendem ainda mais a demandar às suas genitoras copiando estes adultos imaturos. Isto em um ciclo de destruição da identidade de cada mulher em cada família.
Tal realidade,alimenta-me a tentar a sensibilizar a tais genitores a se verem mais frequentes nestes processos diante do sofrimento que muitos ignoram promover, até inconscientemente. Portanto, conclamo a cada um destes, por amor destes e as suas respectivas esposas, filhos e ao favorecimento da mantença da harmonia em família, que eles se permitam a se conhecerem melhor e, assim precaver seus padecimento e dos seus, onde suas atitudes tem favorecidos o sofrimento destes em  uma ‘ciclicidade’ de seus próprios adoecimentos

.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

A MORTE PEDE CARONA: ADULTOCENTRISMO E INFANTICÍDIO, NÃO SÓ SOFRIDOS PELAS PESSOAS NO TRAÇO AUTÍSTICO

Repensando sobre tudo que contribuem para a despersonificação de cada ser, penso que a partir da impossibilidade de alguns entre os ad...