Estes dados a seguir, partem de
uma mera e pequena experiência empírica advinda de uma clínica em psicologia com origem, basicamente, analítica, porém que não se rende a qualquer método além da qual busque a
melhor forma de acolher a demanda de quem o procura através da precária
experiência.
O que não impediu de especular
para além dos filhos serem os sintomas dos seus respectivos pais. Por outro lado, se são as mães as principais coadjuvantes as quais mais sofrem com
os filhos, estes tidos como “ponta do iceberg” dos dilemas enfrentados, a cada dia mais acolho as pessoas que
confiam a mim suas lindas história, de sofrimento sim, mas como dizia o poeta “qualquer
canto é menor que a história de qualquer pessoa”, portanto, belas vivencias,
sobretudo, porque tais mães ante tais sofrimentos vivem sucumbindo suas
próprias identidades, por terem tamanhas demandas atrelada ainda mais aos dos seus companheiros, como
o restante, a base do iceberg, submerso ( por assim dizer, encoberto), pelas demandas sociais
impostas pelo mundo feito para os machos, no qual, elas não tem quase nenhum
espaço para exercitar suas identidades, nem no seio de suas alcovas, onde até
ali tem sido negadas suas verdadeiras faces, são apenas, geralmente, esposas ao bel prazer dos companheiros e muitas na alcova são privadas de qualquer prazer.
Neste contexto, quero pensar que
sendo os companheiros dessas a continuidade da ponta dos icebergs onde os filhos
representam em suas demandas desafiadoras a menor demanda na realidade, pois, alguns dos
companheiros, de certas mulheres, carecem de serem tratados para evoluírem em suas percepções, estas a serem alertadas de certos vícios que a sociedade incute nas relações sociais.
Assim, para tal precário
conceito, cabe salientar que o conceito de a ponta do iceberg não corresponde a
mais de 5% dos dilemas da vida, enquanto o restante poderia ser representado
pelos dilemas do suposto poder incutido para os homens, no qual muitos se
tornam meramente machos. Assim, incute-me a pensar que neste suposto poder
surge as relações desiguais de poder que é a base exemplar de todas as
desigualdades e violações aos direitos basilares.
Sei que muitos usufruem das
desigualdades e quando se utilizam destas desigualdades, desde aquelas análogas às
implícitas na relação machista, até estes, carecem de suporte terapêutico, pois cedo ou tarde, saber-se-á que de quem usufruem destes suposto poder, padecem de um mal maior, que aqui me resumirei
a chamar de carência de amor, vistos em tantas formas de vícios como o alcoolismo e violências mil, todas análogas da depressão e ansiedades em suas milhares de facetas.
Todos estes que assim sofrem, carentes de amor como amar uma mulher, companheira esta tona-se também vítima do mesmo mal sistema, que hoje
facilmente se chama capitalismo, onde o consumismo é a maior metáfora para as
relações objetais, das quais as pessoas são “coisificados” alimentando na
sociedade um ciclo perverso de violência sem precedentes, ganhando para números
de momentos beligerantes oficiais.
Enfim, tal reflexão fica-me mais
evidente ao acolher pessoas com o traço autista. Destas, as suas famílias, elas
não só são a ponta do iceberg em cada núcleo familiar, mas também, suas mães sofrem com as demandas dos
genitores que suplantam as daqueles filhos que aprendem ainda mais a demandar
às suas genitoras copiando estes adultos imaturos. Isto em um ciclo de destruição da identidade de cada mulher em cada família.
Tal realidade,alimenta-me a
tentar a sensibilizar a tais genitores a se verem mais frequentes nestes
processos diante do sofrimento que muitos ignoram promover, até
inconscientemente. Portanto, conclamo a cada um destes, por amor destes e as suas respectivas
esposas, filhos e ao favorecimento da mantença da harmonia em família, que eles
se permitam a se conhecerem melhor e, assim precaver seus padecimento e dos seus, onde suas atitudes tem
favorecidos o sofrimento destes em uma ‘ciclicidade’ de seus próprios adoecimentos
.
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