terça-feira, 27 de outubro de 2015

REFLEXÃO 2 ( DO LIVRO O DESENVOLVIMENTO DO AUTISMO: Da Inibição a evolução da inteligência emocional

Findamos a última postagem dizendo que inibição que vem do não aprendizado com a vivência de nossa falta, esse medo, limita a família e esta desconhecendo seus limites, fraquezas e contradições, de algum modo, condiciona o autista a mais uma fronteira a vencer.
Afirmo isso, pensando que os testes de inteligência, não só discrimina aos autistas, mas como a eugênia ( ramo da ciência que foi usada para segregação étnica-racial, como usada pelos nazistas, fascistas etc.), hoje ainda, digo que tais testes parece discriminar a todos, bitolando-nos ao modelo  homens eurocêntricos.
Neste contexto, o autor do livro O Desenvolvimento do Autismo, parece pouco perceber-se da inteligência Emocional. Claro, pois como americano, de sociedade herdeira do modelo ocidental em sociedade pós moderna, crer que precisamos apenas da razão para vivermos dignamente. 
Todavia, Whitman, percebe-se que os Asperger, que ele pontua como se alguém acometido de autismo leve, possui limites nas relações sociais, naturalmente, eu percebo que possivelmente esses limites se dão pelo fato que emocionalmente o autista se protege das malícias, manobras e omissões dos tidos "normais", esses que, apenas são adaptados para as "mentiras sociais", o que o autista em sua inteligência emocional não entende, pois creio, que saibam que esses "normais" o que semeiam colherão.
Por exemplo, mentiras nunca produzirão nada agregador que traga contentamento e paz; e sim promove omissões, além de solidão, nasce o desamparo da saudade do que não se viveu, ou seja, angustia do tempo perdido; vive-se na servidão a utilitarismo, deixando a maioria com estresse da correria ao desejo exclusivo, dependente do poder financeiro, talvez a maior mentira social etc.
São estas citações, verdades tamanhas que me fazem crer que os autistas a não se envolverem socialmente, o fazem, porque a inteligência emocional deles é mais adaptada a conservação homeostática ( equilíbrio de tudo que na natureza se desenvolve).
Enfim, penso em Descartes, que dele, sei das inibições desde a decapitação da condição humana para o desenvolvimento, pois se até os Asperger são aceitos apenas quando produzem para a continuidade desta sociedade, mas não os aceitam em sua peculiaridades. Faz-se saber que todos nós, a cada dia, quanto mais sociabilizamo-nos, somos mais inibidos, e ainda, temos a inteligência emocional, o amor como desinteressante, se é que existe, de fato, alguma forma de relacionamento singelo, no mundo contemporâneo.
Então, o amor, tão distorcido de tanto  o sexualizarem, é um perfeito exemplo, de como usam conceitos libertários para nos inibir e nos bitolar. Enfim, esse é o melhor contexto, pois amar é a maior prova de evolução biopsicossocioespiritual, ou seja, melhor forma de viver através inteligência emocional aprendendo de e com nossas faltas.
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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

REFLEXÃO 1 ( DO LIVRO O DESENVOLVIMENTO DO AUTISMO): Medos de nossas faltas, inibindo evolução biopsicossocioespiritual.

Retomando aos apontamentos a partir da Obra  do colega Thomas L. Whitman, O Desenvolvimento do Autismo, livro que foi objeto de um concurso aqui no o blog Olhar Azul, cheguei a me provocar por algumas ponderações e provocações, que seguem aqui e em outras postagens.
O colega, chegou a afirmar que um possível diagnóstico da-se pelo menos pela "observação direta de uma criança (...) e entrevista com indivíduos que a conhecem bem".
Para mim, isso é muito pertinente, todavia, além do fato de que a obra não foca em relatos dos próprios autistas, estes que melhor, até que as pessoas próximas, eles podem apontar bases para melhor entendimento biopsicossocioespiritual do espectro.
Além disso, eu também, penso que acolher relatos das mães tem sido um propenso facilitador,  de dizer, que os filhos são os sintomas dos pais, como preconiza os psicanalistas.
 O que não posso me vetar de ratificar, que sempre pontuo quanto a essa visão psicanalítica, essa tese não é culpabilidade contra os pais e, sim, que é necessariamente o discurso da mãe, por exemplo,que vem carregado por todo sofrimento dela. O que dificilmente, para um acolhedor não treinado, será imperceptível onde termina a dor da mãe e inicia  a do filho.
Elas, mais que os cuidadores, não são propensas a se defender empaticamente, pois sua relação com  o filho autista é mediado, inevitavelmente, pela afetação, o que provavelmente impede o afastamento amável do profissional de escuta e observação treinada e científica.Pois, o social empurra às mães a amarem de forma, por assim dizer, por vezes errônea e cegamente, quando não passa pelo crivo da inteligência emocional.
Eu sinto isso, como verdade, a cada acolhimento de mães não só de autistas, mas elas, são tão atadas ao sofrimento mais até que aos filhos, tanto que querem sentir a dor dele, como se subtraíssem o sofrimento dele ou, assim agindo entendessem o padecer e, quem sabe os tirem daquele sofrer. 
Mas, nesse contexto, entra em cena a segunda parte dessa breve reflexão. O autor, concorda que muitos autistas, desde que foram tirados dos programas de privação social, tipo os manicômios, têm oportunidades de desenvolverem suas virtudes, deixando "os clássicos sinais" do que ele chama de "transtorno", desde que "tratados precocemente". 
Entretanto, o próprio autor concorda que o tratamento tem de ser desenvolvido interdisciplinarmente e multi focal. E neste contexto, a família e sua história de vida (anamnese) deve ser bem elaborado considerando, sobretudo, os possíveis limites devido a vícios relacionais ( as diversas maneiras de proteger exageradamente) que potencialmente favorece sofrimento da mãe e abandono desta e infantilização e abertura para reais transtornos psíquicos e até psiquiátricos do filho autista.
Digo isso, pensando que se os autistas não fossem afetados, de certo modo, com os medos que as faltas vivenciadas provocam à família e, se esta encarasse seus limites, poderia o filho autista perceber-se faltante e teria possibilidade buscar sanar essa falta, portanto, lutar para alcançar ou aprender saciar seus desejos, para além das necessidades básicas que são supridas pela família. 
Pois, ninguém, nem os autistas necessitam dos limites psicossocioespirituais dos pais, já lhes bastam os limites biológicos, quais suponho provocar as estereotipias e reações adversas aos diversos estímulos, que variam de um ao outro, como acontece a todos nós, que somos sempre, diferentes.
Então algo a ser trabalhado, sistematizado e valorizado é o discurso do próprio autista; a observação deles já após diagnóstico e prognóstico; algumas formas de relacionamento intra familiar que podem ser chamados vícios nas relações de superproteção infantilizada e, assim, portanto, trabalhar a inteligência emocional de toda a família para se definir melhor onde começa o desejo advindo da falta de cada um neste ambiente, e disso todos desenvolverem-se, como todos nós que precismos, isso não é necessidade exclusiva do autista.
Mas tudo isso da-se sem, necessariamente, sabermos quais são nossas faltas, destas nascem os desejos de cada um. E se não perceber elas
, colocamos nossos limites intransponíveis, simplesmente porque não são nossos. Nos ensinaram e vamos ensinando aos nossos. E quanto temos alguém supostamente, ou limitado mesmo, sem querer o colocamos como marca de nossos medos que inibe evoluções.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

CORAÇÃO DE MÃE:"Escutando seu coração, partilhamos sonhos, encontramos flores no aroma que restou"



O BLOG OLHAR AZUL DA COR DO MAR
CONVIDA: 
CORAÇÃO DE MÃE"Escutando seu coração, partilhamos sonhos, encontramos flores no aroma que restou"
TEMAS: "Solidão não é abandonar: A linguagem da emoção" & "Que sonha a Coruja? Sonho que não se sonha só, não vira pesadelo"
A proposta deste momento de partilha que será realizada na Cidade de Natal/RN, no dia 31/10/15,  é para aquelas vidas que desejam não continuar a serem furtadas aonde os novelos que o Espectro do Autismo tem as levado. Para tanto o momento dialógico abordará:
TEMA 1:
A solidão:
1. Como diferente de saudade e quando bem dosada tem-se ensinamento na solidão;
2. Mas é interessante ter saudade do futuro, para recuperar o sonhado; 
3. No contexto do filho autista, a suposta solidão, ou mundo exclusivo dele não pode ser entendido necessariamente com sofrimento.  
Abandono:
1. Abandono  praticado contra a mãe e o filho é uma lamentável prova de violência psicológica;
2. O filho precisa de um pouco de solidão para aprender com a falta, mas não, se sentir  abandonado;
Linguagem Emocional:
A linguagem das emoções, tanto expressado pelo filho em cada sinal comportamental,  do qual supormos que eles sofrem em sua vida peculiar, o singular prova que somos muitos diferentes ao lidar com tantas poluições de informações do mundo pós moderno.

TEMA 2:
Conceito de Coruja:
1.A coruja, símbolo da amizade com a sabedoria, ela sonha no diurno, mas no caso da mãe que sonha o sonho do filho autista precisa, voltar aos seus sonhos e voltar a suas projeções;
2.É necessário resgatar os seus sonhos, desejos, projetos que foram adiados ou esquecidos com o surgimento do autismo;
3. Para quem sabe deixar o filho descobrir os seus;
Inteligência Emocional:
1.Para reconhecer das linguagens emocionais tanto do filho, do esposo, família e de si mesma as virtudes, além das necessidades;
2.Saber ser só e como trabalhar essa realidade para sair dela, se é necessário e possível;
3. Inteligência Emocional para encontrar meios do auto resgatar, para além de mãe, esposa e mulher: Desejosa, desejada no estado faltante sublime.
4. Seres sublimes, empáticos e empoderados;
5. Biopsicossocioespiritual da mãe e do autista;
6. Política Participativa do Psicodrama.

SERVIÇO:
LOCAL: Hotel Arituba, Natal, Rio Grande do Norte
DIA:31/10/15
HORAS: 14 horas

sábado, 17 de outubro de 2015

A ESTRUTURAÇÃO BIOPSICOSSOCIOESPIRITUAL: Homenagem ao conceito. Postagem, mais acessada no blog Psicologia e Direitos Humanos, a qual fará dois anos de tais reflexões biopsicossocioespirituais.

A vida não é tão misteriosa, ou a finitude seja assustadora, porém é o que querem-nos imputar. O que causa dúvidas quanto a isso é o fato que como nós perdemos a pureza infantil louvada por todos os seres mais sensíveis e em especial por Jesus Cristo. E, também cada vez que nos “humanizamos” ou partilhamos dessa civilização ficamos mais longe de nossa real essência biopsicossocioespiritual, ou seja, a cada dia vivemos mais pelo que vemos e temos e não  por o que sentimos mais intimamente, o espirito, que habita em nos, nos guiando.
Tanto que quando nos possibilitamos uma experiência intimista, facilmente  confundimos a solidão com solitário. Considerando que quero afirmar que a primeira é um encontro consigo em determinado contexto e a segunda o desencontro com todos e com tudo, sobretudo, com os que e as coisas que não só nos fazem sermos mais, por assim dizer, evoluídos.
Saint- Exupéry diz que “O essencial é invisível aos olhos; só se vê com o coração” parece-me que necessariamente quer-nos sensibilizar a nós mesmos. E não só isso, interligando-nos ao que nos rodeia e nos fazem ir além e repensar nossas trilhas.
Mas isso é necessariamente material. Portanto, pouco para que é trazido. Assim conclamo que necessitamos urgentemente vivermos, no latu senso e extrito senso e isso é buscarmos o que nos constitui como único. Nossa real beleza.
Para tanto, descobrir nossa origem biológica hereditária, sozinha, pouco responderá a cada um o que se é. Esta dimensão se resinifica ao meio ambiente fisioquímico. E seu produto trará uma síntese que provocará permanente processo evolutivo com o meio sociohistórico cultural.
Esta última parece-me a mais estanque das dimensões. Ela mesmo que pode ser incrementada, pouco dialoga com o todo, a exemplo das culturas ocidentais e orientais. E, portanto, parece-me algo cíclica, em movimento favorável sempre aos poderes econômicos justificadores das ideologias imperialistas, as quais nos impõem suas regras e ditames a fim de bitolarmo-nos e submetermos como vassalos aos primeiros e justificadores de nossas vassalagens.
Por sua vez, a dimensão mais rica, não por ser a mais especial, mas porque ela é que faz toda a mediação entre o corpo, sociedade e espirito, em fascinante movimento interacional para além da nossa vã inteligência. Essa dimensão, a psiquê é quem dialoga com a nossa dimensão espiritual, filtrando no social o que será expresso em nosso corpo. E ai é onde ocorre a nossa maior eliminação como sujeito de vida biopsicossocioespiritual. Pois sendo, nossa sociedade tão sagaz para bitolar nossos desejos oferta-nos o que apenas satisfazem o corpo enganando facilmente a psiquê neutralizando ou abafando a nossa maior grandeza, a espiritual.
Essa que rica de tamanha verdade e paz, pode ser traduzida como a ofertante do livre arbítrio, nossa real liberdade, pois só se expressa se nos negarmos, ou seja, sendo mais céticos com o que o social nos oferta como indumentárias para vestirmos como ideal.
Caso não negarmos a nos mesmos, aos desejos que o corpo aprende com o social, iremos cada dia termos uma psiquê vulnerável e assim de sanidade frágil.  Visto que a sociedade é necessariamente construída, com o que está ai ofertado, por falácias e hipocrisias, portanto, como se pode não adoecer nessa conjuntura?
Então a saída indiscutível é o retorno ao espiritual, ao transcendente, ao infinito (...) como queiram chamar. Eu quem me filio não à religião, mas ao Divino que me faz encontrar comigo no mundo e com este e com tudo que nele co-existem labutando para os alertar desse retorno para o imponderável, onipotente, onipresente e de eterno amor a nos.
Portanto, façamos suas escolhas de como e para que viver.
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Tomei a liberdade para mostrar de que não é de hoje que persigo a dimensão biopsicossocioespiritual, por mim cunhada pelo menos a 3 anos.
 Esta postagem encontra-se como maior marco dos meus escritos, assim começou meu sonho de aproximar da dimensão de ser a vir a ser, encarando a homeostase pertinente da natureza onde Deus redesenha nosso futuro, mesmo aqueles errantes.
Tal obra está em www.ppxukuru.blogpost.com  ( que tem por codinome: Psicologia e Direitos Humanos).

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

PORQUE A INDIGNAÇÃO NÃO CONVENCE NOSSA VEIA POLÍTICA PARTICIPATIVA

Estive sentido-me a acuado como se fosse provocado pela palavra INDIGNAÇÃO, usada na proposta do último concurso por mim proposto neste blog. 
Pode parecer um desabafo, mas não o é; medo do não sucesso da proposta, pouco menos; receio de ter provocado erradamente uma reflexão, nunca, pois sempre se buscar tirar das zonas de conforto aqueles que,sei, que tem muito mais a dar, para além do seu universo já conquistado é para mim um dever.
Mas o que isso tem a ver com as pessoas autistas, ou ainda, as suas mães e a sua família? Tudo! Pois, a pessoa autista não me parece encontrar estímulo nesse modo que vivemos; suas mães tão, quase todas, angustiadas para ofertar um mundo seguro a eles, que não podem, se super dimensionam e, poucas delas, conseguem ter uma vida para além do espectro, tornam-se, muitas vítimas dele e, confundem-se com o comportamento peculiar e único do filho. Isso não é mal, mas não sei até onde.
E eis o que aprendo disso tudo, eu que não me conformo em não contribuir com as pessoas que me afetam e, inevitavelmente me procuram tanto no grupo da rede social, como na clínica ou em conversas informais.
 Enfim, o concurso tem sido um meio a mais de me afetar. Assim, tenho me perguntado porque nenhuma pessoa ainda não buscou acionar o blog, como meio de mobilização, quanto a tantos impasses, omissões e desmandos dos que fazem as políticas públicas de saúde, educação, assistência social entre outras, no tocante à atenção a pessoa autista.
Para mim nada é por acaso e, serve-nos de propósito de reconhecer que nada sabemos, até que muitas mães falem comigo no particular  e, até nos grupos fechados, do incômodo que as acometem e como se mobilizam em suas dores. É apenas isso que elas precisam para repor as energias e voltarem a luta, batalha mais que cotidiana, perene.
Parece-me que não há mais nada que fazer, apenas imensuravelmente buscar no incansavelmente labutar, uma nova visão, para ver o filho em pequenos passos em direção, a que cada uma supõe ser evolução.
Elas tão humildes se contentam como o pequeno sinal de mais vida sinalizado por cada filho. Elas sabem sonhar para com ele; sabem amar por ele; desejar por cada um,  não se sabe onde começa ela e inicia ele.
Então sei. não acertei, mas apenas inexoravelmente elas e eles continuam a me ensinar: paciência, venha aqui e olhe, escute, veja, sinta cada imenso evoluir deles. Não é provocando a estes sistemas omissos e bem mal intencionados a falhar, que vamos dar suavidade a causa, parece que elas sabem que encontraram outras fontes de angustia e ansiedades.
Então, é lá que tenho que está, bem perto de cada uma delas e vivendo com eles, sobretudo, que assim, aprenderei mais humildade que nada sei e, que de cada um, só saberei vivendo com eles sentido com todos os sentidos afetados por cada biopsicossocioespiritual autista, e em ação de transformação desse universo. Assim, eles e elas, me cativarão em suas resiliências, ou seja, inteligência emocional, testemunhas que são mais belas, suas vidas, que suponho.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Concurso:EM NOME DA DIGNIDADE DA PESSOA AUTISTA, DEIXO MINHA INDIGNAÇÃO!



 PARA CONTRIBUIR COM A EFETIVAÇÃO DA DIGNIDADE DA PESSOA AUTISTA, PRECISAMOS  SER ATIVISTAS DOS DIREITOS HUMANOS, ARMADOS POLITICAMENTE COM CONHECIMENTO E ACESSANDO  AS POLÍTICAS PÚBLICAS JÁ CONQUISTADAS.
PARA TANTO, O BLOG OLHAR AZUL RETOMA A LUTA AGORA COM O CONCURSO:

"EM NOME DA DIGNIDADE DA PESSOA AUTISTA:DEIXO MINHA INDIGNAÇÃO!"






1.Nesta oportunidade as pessoas que desejem somarem forças para a dignidades das pessoas autistas devem demostrar suas indignações contra instituições públicas ou privadas que violam ou violaram os direitos das pessoas autistas;
2.Basta fazer texto de tema e tamanho livre, com ou sem fotos, ou vídeos, mas que demonstrem indignações, críticas e ou denuncias contra atos de órgãos, entidades, agentes públicos ou privados  (escolas,hospitais, clínicas, profissionais etc);
3. Sabendo que as informações contidas nas indignações não devem ofender, agredir e cercear direitos ou deveres; 
3.cada concorrente deve responsabilizar-se pelo conteúdo de sua publicação, isentando o Blog Olhar Azul de qualquer sanção por calunia, difamação ou qualquer outra forma violadora de direitos; 
4.Então, as publicações devem está direcionadas apenas em contribuir para a dignidade da pessoa autista e seus familiares.
5.Devem também preservar nomes e dados que identifiquem crianças e pessoas com deficiência quando essas forem exposta a situações vexatórias.
6.As pessoas concorrentes que publicarem as duas postagens mais acessadas ganharão cada uma, um exemplar do livro Intervenção Psicossocial no Âmbito Jurídico, da organizadora Ludmila Assis, a fim de disseminação do conhecimento e maiores empoderamento na luta pela cidadania das pessoas autistas.
7. Os interessados devem mandar textos em formato Word para o email ( dr.pedropaulo.oliveira@hotmail.com)  com imagens ou vídeos que não devem exceder 15 MB;
8. Os concorrentes devem identificar, nome,data e local das informações prestadas. erão aceitos email recebido até o 24 horas do dia 18/10/ 2015 e o resultado será divulgado no dia 20/10/15;
9. Não serão aceitas postagens anônimas;
10. Os casos omissos serão resolvidos pelos organizadores do blog Olhar Azul.

A  Obra 
Título:Intervenções Psicossociais no Âmbito Jurídico
Autora Organizadora: Ludmila Assis em parceria com os autores;
Ano:2013
Sinopse:Esta Obra, Ludmila Assis atualiza o conhecimento sobre ações institucionais quanto direitos e deveres de crianças e adolescentes e suas famílias no contexto psicológico, social e jurídico. Assim, o leitor terá acesso a reflexões de 13 experiências dos autores quanto a intervenções para a dignidade e direitos do público atendido.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Enquete: Você já chorou diante do autista,conclusões e pensamentos sobre a inteligência emocional.







A fim de refutar teóricos e provar que a empatia e o altruísmo é base na forma do autista se relacionar com tudo e todos, foi lançado um enquete no Blog Olhar Azul, sobre chorar diante do autista. Na pesquisa informal percebeu-se uma prova da inteligência emocional que sustenta em mim a consciência de que o autista  é o ser mais evoluído de nossa condição humana biopsicossocioespiritual.
Foi perguntado se ao chorar diante do autista e dado seis respostas possíveis:
a) Eu nunca chorei diante de meu filho astista (11% das respostas);
b) Sim, mas ele não reagiu ao meu choro ( 0% das respostas);
c)Sim, ele também chorou comigo (22% das respostas);
d)Sim, ele tentou me consolar ( 55% das respostas);
e) Sim, ele reagiu com comportamento estereotipado, ou comportamento incomum, demostra sofrimento ( 0% das respostas);
f) Outras ( 11% das respostas).
As pessoas que afirmaram que não chorarão diante de seus filhos ( 11% das respostas) parece-me, pelo menos duas coisas, ou que não estão emocionalmente capazes de demonstrar sua verdadeiro estágio biopsicossocioespiritual, ou seja, precisam aprender sobre sua inteligência emocional,quero dizer, precisam aprender a gerenciar sua melhor e mais estruturante inteligência, a emocional, que as prepara para a vida e não apenas para a utilidade identificada pela sociedade. E, a segunda, é que podem estarem perdendo a oportunidade de perceber quanto o autista, em questão, é rico em comunicação e, portanto, descobrir a linguagem por ele usada, possivelmente, seja a emocional, expressa melhor em suas esteriotipias. Sobretudo porque não  que se comunicamos apenas  verbalmente ou pela forma intelectual que comumente foi convencionado. Tudo no mundo se comunica conosco, o autista sabe e sente isso. Nossos ancestrais se comunicavam pela e com a natureza e transmitia o conhecimento oralmente. Depois descobriu-se a gravura e há quem diga que ali era uma forma de se eternizar, além  de se comunicar com estraterrenas formas de vida, mas enfim, chegamos a escrita. Porém, tudo para desenvolvermos outras regiões mentais, todavia, da mesma maneira que fomos dominando nosso cérebro e a natureza, fomos nos afastando de nossa maior essência, o biopsicossocioespiritual. Creio que o autista é o presente da Deus através da natureza para salientar a nossa humildade de percebermos que nada sem Ele somos. Pois, já citei que impomos em nossos filhos os nossos desejos como se pudéssemos nos eternizar através da vida deles. Mas isso ocorre porque a sociedade nos ensina que temos que ter para ser, entretanto, também eu dizia anteriormente, que nada somos, apenas estamos.
Esse conceito de ter para sermos é a pior e mais danosa mentira que nos impõe essa sociedade. Por ela, não vivemos com ou para os outros, pelo contrário, nos relacionamos apenas com os que nos favorece e negamos tudo que nos frustrar. Mas, esquecemos que o amor que nos forma para a vida se baseia no não e na falta.
Um exemplo dessa negativa, é se os autistas diante do choro das mães não reaguisse ou reagisse com sofrimento ( 0% das respostas), se eles agissem assim, as levariam a perceber suas baixa interação afetiva e as provocariam a buscar meios para ambos desenvolver tal modalidade de relacionamento. Sabemos que o que nos falta nos mobiliza a buscar e nos desenvolver,isso a partir do nosso desejo, porém uma outra mentira social é que muitas vezes obedecemos desejos alheios aos nossos e por isso desejamos em parte,então, não entendemos porque não conseguimos certas coisas. E ainda, os nãos dessa vida nos fazem perceber que precisamos em nós, através do Divino, percebermo-nos auto-capazes para a vida e não elegermos o outro ou coisas quaisquer como fonte de paz e amor. Pois, se fomos formados obras perfeitas, nada além de nós é responsável por nossas conquistas. As pessoas e todo o universo que nos circunda apenas são prova disso e não objetos para manipularmos a nosso bel prazer, são obras divinas e assim devem ser amadas.
Interessante seria saber o que significa os 11% das respostas de Outros ( letra e). Mas o mais significante é que 77% das respostas ( 55% de autista que tentaram consolar quem chorava diante dele e 22% daqueles que disseram que o autista choravam com eles) provam muitas de minhas convicções de que os autistas são a prova  evolulutiva de nossa condição humana biopsicossocioespiritual: eles são mais altruístas ( amam sem pedir a quem e também ao que lhes dão dor) e são empáticos ( sentem e se colocam no lugar do próximo). Claro vocês dirão que essas pessoas que responderam podem estarem recebendo tamanha virtude dos autistas porque lhes dão amor ou mero cuidado.
Mas, imaginando o que como na Pesquisa O autismo que Estamos Falando, referido nas quatro postagens anteriores, que os autistas preferem se relacionar com adultos e evitam situações estressoras me fazem perceber que eles selecionam situações e emoções que os  favorecerem. Pois, e se eles relacionam menos com crianças é que essas possivelmente menos demandam sofrer e tem menos conflitos nessa vida, tanto que quando crescem aumentam o sofrer; e por outro lado, os adultos além de sofrerem, na maioria sobrevivem como se não contentes com o que construíram. E, são estes responsáveis pelos sentimentos contraditórios e adoecedores no contexto social(poluições):mentiras, intrigas, desejos de poder, guerras, destruições, mortes etc. E impõem tais demandas aos filhos, não  por querer, mas também  estar em tão sofridos que nem se percebem adoecendo e adoecedores, portanto, não  há  culpados e sim vítimas.
Então concluo que os autistas são melhores altruístas e empáticos por amar a vida, mesmo que esta o invada tão violentamente, creio que ao desenvolverem-se eles se tornam mais verdadeiros e mais libertos dessas formas sociais adoecedoras. Mas para isso precisaria de melhores dados, junto a autistas adolescentes, jovens, adultos e idosos.
Todavia, o prognóstico de acordo com o resultado desse enquete é que eles ao desenvolverem-se serão mais amáveis e fortes, porque só exala amor quem é livre dos vícios dessa geração, pois se eles reagem as dores dos que lhes circulam é para os consolar e semear harmonia através da paz. Como dizia na postagem anterior, só damos o que queremos receber e os autistas praticam essa inteligência emocional, eles não só gerenciam suas emoções, como as usa para homeostase universal, ou seja, para o equilíbrio através do melhor galardão divino: o amor.


domingo, 4 de outubro de 2015

BIOPSICOSSOCIOESPIRITUAL - O ESPIRITUAL, o agregador dialético da inteligência emocional, único canalizador de qualidade de vida da condição humana.


Fechando o ciclo da pesquisa O Autismo que Estamos Falando,passamos pelo biológico, onde nas mães foram vistas as marcas do (des)etendimento da fala no corpo austista; devido a isso, fomos ao psicológico sofrido delas, creio, que por elas não se comunicarem com as expressões esteriotipadas, que são falas emocionais e montam uma comunicação rica de significado. E assim, o austismo pareceu-me interferir, de alguma forma, na interação familiar. E enfim, esse complexo, reverberado no social, onde a ainda, precária inteligência emocional tende a levar sofrimento tanto o austista como a sua família ,quando o autista não é visto como um ser biopsicossocioespiritual.
Nesta postagem, foi interrogado às mães questões existenciais, ou seja, o que chamo de espirituais, no tocante para além das demandas que nossa psicologia pode expressar. Foi interrogado sobre a gravidez, sobre os afetos sentidos, as esteriotipias percebidas, as evoluções e o que elas achava que eu deveria ter perguntado e não abordei. Na realidade, esta parte da pesquisa visou que as mães falassem sobre seus sentimentos que ultrapassam suas razões e percepções, ou seja, buscando colocar o meu inconciente em contato com a dela, no não dito.
Elas, quanto as gravidez cinco delas responderam que "Não foi planejada" , que somado ao ao fato que duas planejarão a gravidez e mesmo assim,  quanse todas "esperávamos um menino " (4 citaçações) e uma menina ( 3 citações) não só mostra uma contradição, mas sobretudo, que os pais, não necessarimente planejaram mas, se sentiram, através do livre arbítrio, com poder sobrenatural de determinar o desejo dos filhos.
E isto, será existencialmente confrontado com o dignóstico e também com a implicações das esteriotipias e meios de se relacionar dos filhos em seu modo intimamente único. Mesmo assim, três mães pontuaram, que as expressões afetivas dos filhos são "carinhosos", "beijos e abraços"  (duas citações). Mas que também, "afetos expressos comportalmente"  e "todas as expressões de crianças atípicas" ( ambas também duas citações), podem ser sinais de que os pais encontravam-se ainda conceituando que significaria uma ausência de projeto para o filho ampliado com o autismo.  
Estas duas últimas citações denotam ainda mais o determinismo do auto-amor de cada genitor em impor seus desejos sobre seus filhos, mas que natural, pois todos queremos o melhor para os filhos. Todavia, ninguém é igual a ninguém e o autista prova que somos cada um de desejos subjetivos, que precisam ser favorecidos e não barrados, ou seja, o filhote é um mensageiro da liberdade dos conceitos construídos socialmente: O da marternagem e paternagem que responde a regras do consumo, vejam as escolas que ensinam apenas para o trabalho, este que mais adoece o ser humano. O autista não se bitola a estas regras eles como um ser mais evoluído tem suas necessidades determinadas por seus desejos (campo hiper focal ) que é peculiar a cada autista espiritualmente, pois não nasce do determinismo dos pais e muitas vezes e averso a estes.
 Vejamos que o desejo dos pais nem é percebido, pois quando perguntado quais foram as esteriotipias percebidas precocemente  respostas como "Não responde(...)Não escuta (...) Pouca expressão e recepção (...)Fuga visual" baseados nas perquisas que dizem que estes comportamento são possiveis sinais de evitação ou de tentativas de equilibrar os estímulos intensos por eles sentidos, como "sons e barulhos" ( foram citadas por 3 mães); mas também são moduladores afetivos ( vejam que a fuga visual) pois pelo olhar falamos do espirito à alma. Enfim, estes dados  me fazem especular que os nossos autistas têm um determinismo espiritual acentuado, pois sabem se defender dos desejos, medos e frustrações dos pais e daqueles que não os buscam entender.
Estas atípias comportamentais também sustentam o que lhes falei da tentativa de equilibar as tantas manifestações que lhes atinge e que ao desenvolverem-se eles encontraram meios para funilar tantos estímulos: "Sem noção de perigo, Picos de raiva, Gritos,Mexe os dedos/mão, Balanços das mãos  discretamente" . Mas temos aquelas que eles não suportam e reagem como pode "Auto machucões", talvez tentando cessar o estímulo ou a reação reflexa dela; inclusive, também podem testar o amor daqueles que dizem o amar:"Machuca o pai/mãe" a fim de que estes possivelmente possam entender o que eles estão vivenciando internamente e sabem que estes não reagiram imaturamente o agredindo, pode ser por isso que  eles têm "Pouca relação com crianças".
Mas algo que é provocador é a pauta de evolução sentida por cada mãe entrevistada, desesperançadas nãos sei, mas sim de baixa percepção da condição humana biopsicossocialespiritual , pois suas inteligências emocionais parecem não tão treinadas porque apenas uma falou "são tantas ( as evoluções) que não consigo enumerar". As demais parecem submissas aos ditames socioambientais como se nós nos ressumissemos ao que esta sociedade doentia cria para a si próprio limitar, " toda e qualquer evolução é uma grande evolução (...) Socialização e falar ( duas citações cada), imitação e auto cuidado".
Claro, pode soar pedantismo de minha parte, mas para especular que precisamos evoluir para melhor inteligência emocional é preciso perceber que em nossa peculair condição humana, somos todos faltantes e, por isso, queremos que nossos autistas nos der certas satisfações. Mas, não achas que eles já são demasiadamente demandados pela natureza de sua condição peculiar? Temos mesmo que os sobrecarregar ainda mais? Isso não é sinal que nos estamos ainda imaturos? E se concordas, estas a meio passo de perceberes que estamos em desenvolvimento e esse processo é contínuo de aceitar que estamos sós e sem nada para a caminhada, vejo o fenômeno morte, doença, dor etc, podem até sentir conosco, mas nunca como nós. 
Inteligência emocional é saber lidar com as emoções que vivemos e somos envolvidos na condição humana que estamos em cada contexto. Um bom sinal de boa inteligência é não impor ou esperar que o outro nos retribua o que doamos, ou seja, amar sobretudo, as adversidades e perdas, onde amadurecemos quando não as evitamos e entedemos as suas informações e nos libertamos do falso amor egoista, tudo existe para nosso bem e, se fugirmos das dificuldades, sempre estarão lá nos esperando para ensinar algo e fazermos mais que nossos medos e limites.
Essas mães apesar de minhas construções críticas nascidas das vivências delas com seus autistas, ensinaram-me tanto que no final do questionário solicitei a elas perguntas que eu não fiz nos quatro blocos de indagações biopscissocioespirituais, e ao fazê-las, ficou mais nítido quanto elas são evoluídas em suas condições humanas e estão desenvolvendo suas inteligências emocionais.
Algumas delas denotando consciência das responsabilidades das políticas públicas, sobre  "Dinâmica da criança para além das atenções diretas dos pais, que meios que acessam cuidados no SUS( Sistema Único da Saúde), Plano ou particular; Que tipo de abordagem é pensada para o TEA;Psicanálise para os pais?Medicamento;O que ele gosta em lazer, e Queixas quanto ao tratamentos e educação acadêmica". Parecendo indagarem o que estão sendo ofertado para dar maior automia a pessoa autista, sobretudo, porque mesmo que elas não conceitue denotam que a questão do Espectro Autista é uma demanda biopsicossocioespiritual, ou seja, percebem a saúde como algo holístico e, carecendo de abordagem interdiciplinar e de conceito fincada na aceitação da diversidade de modo de viver e interagir na vida, mas que os direitos sim, estes que sejam iguais a todos e não que manipulem nossos desejos colocando-nos subordinados as alienações, do consumo e da aceitação de uma única estética ou maneira de vida.
Mas também, uma delas, posivelmente mais sensível pontuou, de alguma forma, que como me propouz a montar um perfil do austismo que estamos vivendo ou falando, ela pontuou minha megalomania nessa intenção, parecendo pontuar justamente que citei anteriormente, pois não existe um austismo, ou um espectro austista existem pessoas autistas. Ela consciente de que cada um autista é biopsicossocioespiritual e em evolução dialética, ou seja, que eles se redefinem como seres evoluídos que são. Elas fizeram-me perceber que agora tenho mais dúvidas e bastantes curisidades que são cada vez mais aguçada em contato com cada autista por ser imensamente os mais belos das condições humanas. Do que minha acertiva é que são nossa evolução.
Na suas condições humanas cada autista são mais adaptados a este mundo que imaginamos, apenas pelo simples modo de escolher com que se afetarem. Claro que enquanto não equilibram suas sensações, eles apenas captam tudo que lhes circurdam, mas não acolhem passivos, como toda a criança comuns, a vida que os pais lhes impõe carregados da fraquezas desses e são visivelmente seres belos em estética; e quando no social ampliado escolhem aonde se focar, mesmo que os testes de inteligência pre-modelados não os acompanhem, eles são melhores no que fazem; possuem melhores inteligência emocional e sua alma são puras, frutos de quem se comunica espiritualmente com todo o universo.
Mas essa relação holística e dialética do autista, quanto a sua inteligência emocional, poderemos ver na próxima postagem com a reflexão sobre o enquete referente ao chorar diante do austista.






quinta-feira, 1 de outubro de 2015

BIOPSICOSSOCIOESPIRITUAL - O SOCIAL: Das mentiras sociais aos sofrimentos subjetivos ou ir à inteligência emocional!

Nas postagens anteriores da pesquisa “O Autismo que Estamos Vivendo”, vimos que o biológico se expressa na qualidade de inteligência emocional (psíquica) de certa personalidade, da qual o caráter as mostra no social, ou seja, o organismo aprender das mentiras sociais meios para ser aceito em suas diferenças para sobreviver, porém, estamos aqui para viver.
Todavia, o corpo traz as marcas dessa adaptação na alma. Nisso, percebi no discurso de cada mãe um padecer, mas passível de que no falar encontrar um (re)significar, como instrumento de cura, a ela e ao autista, e assim, (re) escreverem suas biografias de maneira mais autêntica. Portanto, desde já, digo que não se trata de culpas sobre o autismo e, sim, atentar ao danoso discurso que internalizamos, quanto ao comportamento não adaptado no social, referente ao rotulado de doente dado pela sociedade.
Nesta postagem veremos este rótulo austista como pode ser adoecedor na relação social. Para tanto, perguntou-se sobre a relação do autista: com seu primeiros socializadores, os pais ou com quem ele elegeu para ter melhor intimidade e, como se dá esse fenômeno. As respostas foram muito coesas e contundentes quanto a interação afetiva dele para com os seus e, sobremodo, a quem lhes dá segurança: “afetivo, amoroso e cuidadoso em família” (2 citações); palavra admiração sugiram duas vezes “com o pai a relação é bastante afetiva também e de admiração; e diretamenteMas Afetivo com adultos” , a partir destas citações, pergunto-me que se os autistas interagem com todos, e se alguns têm prefere interagir com  adultos, seria por necessidade de proteção ou preferência de se relacionar com pessoas mais maduras? 
Porém, antes de responder “proteção”, relembro que  a palavra “admiração”, referendaram-se aos pais; que somado ao fato alguns deles se relacionarem mais com adultos não seria busca de maturidade, como outra pesquisada enfatiza  “na escola na boa e se apega a professor com facilidade, se não por maturidade  pode ser para entender o mundo o qual os adultos desenharam para ele?
Digo isso baseado na velha noção que todos os pais sonham a vida que será do filho, ou seja, desenham cenários e lhes dão papéis. Talvez , então, seja essa interação mais íntima com os adultos maturidade inata dos autistas quanto a inteligência emocional ? Ingenuidade minha? Veremos.
Eu dizia, em outras postagens que o autista opta por não interagir da nossa forma que socialmente é baseada em fundamentos limitadores da nossa condição humana e, dizia também, que a pessoa atípica  comunica e relaciona-se com a natureza e o universo  de modo ampliada e verdadeira que nós típicos. Pois bem, mas ambos, geralmente, doamos ao outro o que  queremos receber. Uma mãe disse que o filho, “abraça todo mundo”, a quem diga que um abraço cura e afasta males; e disse mais “Na verdade ele é até grudento ao extremo c qualquer pessoa”, tem melhor prova para falar em desenvolvimento, a melhor forma de viver é se doar, o que no mínimo esta criança em questão cativará com isso é respeito, esses autistas sabem disso, parece que os adultos é que não enxergam isso no comportamento de cada um deles.
As demais falas denotam a interação ampliada com a família que possivelmente estão desenvolvendo  uma aceitação sem discriminação, uma disse que interage “comigo e o pai, eu acho que é igual a de qualquer criança(...)sempre busca as irmãs para brincar”. Mas a duas delas, perceberam o essencial ao dizer que “maior afetividade com a mãe ( duas citações), talvez  porque elas veem os autistas integralmente, “As vezes muito Distante”; mas vemos outra prova de maturidade deles “momentos mais frágeis recorre a mim que sou a mãe”, talvez ainda não convencido você indagará, mas quem não procura a mãe quando fragilizado? Respondo: Não são os pesquisadores que falam em baixa interação social, afetiva e emocionalmente embotado, não seria isso prova de empatia? Veremos que as cartilhas de psicopatologia e de tantas outras visões adoecedoras do autismo estão com lentes erradas, as famílias aqui pesquisadas são provas disso.
Vejamos quanto as respostas da relação com o irmãos: Relação de cuidado mútuo (...) Tranquila”, não se espantem “mútuo” , sinal de comportamento amoroso e autoproteção. Agora, “Carência com a irmã recém nascida” e Pouca afetividade a irmão mais novo” delineia que estes dois autistas estão como toda e qualquer pessoa preocupada em deixar de ser o o centro das atenções, isso é sinal de percepção e afetação, resposta afetiva de maior probabilidade de que ambos estão amadurecendo, isso ocorrerá com maior evidência na adolescência quando todos nós um dia não só negamos os irmãos, mas, sobretudo, questionamos ao modelo com que os nossos pais projetaram para nós. Enfim, essa verdade se contempla em outra fala peculiar ao adolescente, “Carinho e agressividade”  foi uma das respostas na interação entre o autista e seu irmão. E por fim um terço disse “sem irmão” (3 citações), provavelmente isso denote ainda quanto os genitores estão aprendendo a serem pais e assim ainda conteplaram quanto estes autistas podem ter desenvolvimento comum a qualquer outro filho típico.
Enfim, segue-se resposta quanto ao ambiente socialmente mais ampliado, onde não só a choque de culturas , na escola  que nossas máscaras ( personagens) serão testadas, ratificadas ou retificadas dialeticamente, ficando assim nítido nosso eu e as mentiras sociais, supostamente necessárias.
Um dos primeiros detalhes que preocupa é que, não só aos autistas, mas a todos as pessoas de comportamento e visão de mundo diverso daquela que se convencionou comum, é que a sociedade tende a não só discriminar mas depois disso discriminar, como rotular o autista como doente, isso se dá por medo de suas próprias diferenças ( preconceito), aquelas que aprenderam a negar para serem  aceitos (discriminação) . Isto se ver no ambiente escolar e demais ambientes públicos, onde deveriam libertar mentes e atitudes, mas “A inclusão ainda é uma das maiores dificuldades (...), relação difícil” fica nítida que tais pedagogias pouco entendem do  que Paulo Freire  propõe com o fim do ensino bancário, porque este considera os alunos passivos depósitos do saber dos professores em detrimento da inclusão do universo dos alunos e suas potencialidades; a mesma entrevistada diz que o filho apenas “que precisa/intervenções”; outra  “se ele conhece a criança se socializa muito bem” outra fala “algumas vezes ela refere que não brinca com as amigas porque elas não deixam  imagina se estes profissionais nem para a inclusão servem , como aprenderão a maior utilização da educação que não é preparar para o mercado de trabalho e sim para vida estes exemplos se baseiam nessa premissa:
Indago-me que tipo de profissional, não se afeta com o sofrer do outro, que modelo de paz eles ensinam em seus lares que ao saber de “Na escola não é bem demonstrado para nós todas as reações dela (...) Com outras crianças também é um processo que está sendo trabalhado, pois ele prefere ficar isolado sozinho, não interage; E quando convidado por outros colegas logo se torna disperso. Parece-me sensato que o autista  ao notar tamanho modo de vida de exclusão na creia que seja melhor ficar sozinho, pois um mundo de adulto tão insensíveis, onde até os chamados de educadores não vejam o padecer de uma mãe “Ele tenta se relacionar, mas não sabe brincar como as outras crianças e termina se frustrando, ficando triste, que eu me meto/ tenho sucesso e outras vezes não.”.
Critico severamente porque temos muito a aprender com os autista, sobre nós mesmos, então ensinar em minha concepção é a maior virtude, portanto, o educador que não está aberto ao desafio do novo está semeando a exclusão, a maior violência que o humano criou. E sendo, cada autista um universo a favorecer cada pequena evolução em convivência é uma dádiva, vejam o pouco que cada mãe pede, mas para elas são verdadeiras bênçãos, tais conquistas“em ambientes que não conhece precisa de ajuda para se relacionar, apenas ajuda, para que estamos juntos se não para partilhar a vida?
Uma das declarantes vive em uma realidade mais privilegiada, mas seu discurso serve para percebermos que até onde existe melhores acolhimentos temos muito a aprender com o autismoapesar de existir a professora auxiliar esse papel não está tendo tanto êxito (...)Boa interação na escola, as vezes resiste mas os alunos insistem ela cede ”. Mas a realidade é mais difícil para grande maioria pois as peculiaridades de cada autista desmonta a mentura de que somos todos iguais, pois iguais são nossos direitos, somos todos únicos, cada um tem sua rotina peculiar em si, uma outra mãe disse que o filho tem “ êxito sem crise desde que estejam na rotina”.
 E como toda a condição humana existe falsas formas de lidar com a vida, como a piedade “Devido ao autismo todos o superprotegem”; tem as “Relação excelente”, mas como saber se para ele é se não pelos nossos olhos que talvez essa penalização é para evitar ou afastar que o autista “Oscila” “Belisca/morde”,  todavia são todas reações comuns a todos nós:
 Quantas vezes não queremos puxar cabelos de pessoas que agem em insanidade, ou xingar aquele estúpidos no trânsito etc. e não fazemos, guardamos as energias ruins que deviam ser canalizadas a quem as provocou, ou usá-las para algo produtivo e, por não darmos vazão, chegamos em casa tensos e descontamos em quem não deveria. Ai, nos culpamos e magoamo-nos e, se não nos percebermos,  essas situações vão tomando uma dimensão que nos tornam maus conosco e com o que amamos.
Frutos das regras sociais que aprendemos que temos que ser socialmente aceitos, negando o que nos dói. Mas tem outros meios para lidar com a vida social que nos rodeia, ao menos dois caminhos para nossa inteligência emocional. Um já foi dito, pegar toda aquela energia agressiva e canalizar para algo que possa descarregar sem causar impacto a ninguém. O problema dessa forma é que nem sempre você saberá conter  a emoção no contexto factual. A outra é se conhecer melhor  seus limites, colocá-se no lugar dos outros e, empaticamente veras quanto somos (in)evoluídos e até bastante imaturos.
Isso, refere-se de aprenderes sobre as diversas mentiras sociais, das quais saberás com mais qualidade uma das minhas teses, a de que os autistas não são bestas de quererem interagir com esses adoecidos desse mundo que se sustenta em mentiras.
Enfim, concluo sinalizando que neste contexto, o social onde aprendemos meios de esconder nossas diferenças e por isso adoecemos e se não nos apercebamos perderemos o belo do infantil, o apaixonante do adolescente, a inovação da juventude e caímos na gana de dinheiro do adulto e (des) evoluímos e quando idosos não desfrutaremos da sapiência mais evidente nessa fase.
 Então, nosso biológico será uma carcaça apenas que esconde o vazio da alma, uma psique desidratada onde de tanto vivermos no desejo alheio, morre o espiritual. Esta última que veremos na próxima postagem, para posteriormente especularmos como desenvolver a inteligência emocional.







A MORTE PEDE CARONA: ADULTOCENTRISMO E INFANTICÍDIO, NÃO SÓ SOFRIDOS PELAS PESSOAS NO TRAÇO AUTÍSTICO

Repensando sobre tudo que contribuem para a despersonificação de cada ser, penso que a partir da impossibilidade de alguns entre os ad...