
A vida não é tão misteriosa, ou a finitude seja assustadora, porém é o que querem-nos imputar. O que causa dúvidas quanto a isso é o fato que como nós perdemos a pureza infantil louvada por todos os seres mais sensíveis e em especial por Jesus Cristo. E, também cada vez que nos “humanizamos” ou partilhamos dessa civilização ficamos mais longe de nossa real essência biopsicossocioespiritual, ou seja, a cada dia vivemos mais pelo que vemos e temos e não por o que sentimos mais intimamente, o espirito, que habita em nos, nos guiando.
Tanto que quando nos possibilitamos uma experiência intimista, facilmente confundimos a solidão com solitário. Considerando que quero afirmar que a primeira é um encontro consigo em determinado contexto e a segunda o desencontro com todos e com tudo, sobretudo, com os que e as coisas que não só nos fazem sermos mais, por assim dizer, evoluídos.
Saint- Exupéry diz que “O essencial é invisível aos olhos; só se vê com o coração” parece-me que necessariamente quer-nos sensibilizar a nós mesmos. E não só isso, interligando-nos ao que nos rodeia e nos fazem ir além e repensar nossas trilhas.
Para tanto, descobrir nossa origem biológica hereditária, sozinha, pouco responderá a cada um o que se é. Esta dimensão se resinifica ao meio ambiente fisioquímico. E seu produto trará uma síntese que provocará permanente processo evolutivo com o meio sociohistórico cultural.
Esta última parece-me a mais estanque das dimensões. Ela mesmo que pode ser incrementada, pouco dialoga com o todo, a exemplo das culturas ocidentais e orientais. E, portanto, parece-me algo cíclica, em movimento favorável sempre aos poderes econômicos justificadores das ideologias imperialistas, as quais nos impõem suas regras e ditames a fim de bitolarmo-nos e submetermos como vassalos aos primeiros e justificadores de nossas vassalagens.
Essa que rica de tamanha verdade e paz, pode ser traduzida como a ofertante do livre arbítrio, nossa real liberdade, pois só se expressa se nos negarmos, ou seja, sendo mais céticos com o que o social nos oferta como indumentárias para vestirmos como ideal.
Então a saída indiscutível é o retorno ao espiritual, ao transcendente, ao infinito (...) como queiram chamar. Eu quem me filio não à religião, mas ao Divino que me faz encontrar comigo no mundo e com este e com tudo que nele co-existem labutando para os alertar desse retorno para o imponderável, onipotente, onipresente e de eterno amor a nos.
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Tomei a liberdade para mostrar de que não é de hoje que persigo a dimensão biopsicossocioespiritual, por mim cunhada pelo menos a 3 anos.
Esta postagem encontra-se como maior marco dos meus escritos, assim começou meu sonho de aproximar da dimensão de ser a vir a ser, encarando a homeostase pertinente da natureza onde Deus redesenha nosso futuro, mesmo aqueles errantes.
Tal obra está em www.ppxukuru.blogpost.com ( que tem por codinome: Psicologia e Direitos Humanos).

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