segunda-feira, 27 de julho de 2015

CEIÇA GONÇALVES
31 anos,Genitora de filho autista, 6 anos de idade.


Minha enriquecedora vivência com o autismo, assim como todas as mães de autistas, tem sido marcada por lutas e vitórias.
Lutas diárias onde a esperança é o que prevalece sempre, pois mesmo nos dias muito difíceis o choro é inevitável, mas secamos as lágrimas, que também são estímulos para seguirmos em frente, porque essa foi a missão que recebemos.
Sou mãe de um lindo menino de 6 anos, meu primeiro filho, desejado e amado por toda família.
Uma criança que nasceu dentro das "normalidades", mas que próximo aos 2 anos de idade, notou-se uma ausência na fala e que a princípio parecia ser apenas isso: atraso de linguagem.
Então iniciamos a intervenção com fonoaudiólogo aos 2 ano e meio, e a partir daí começamos através da visão de mãe, mas de repente na investigação percebemos que não era apenas a ausência de fala que afetava nossa criança, pois o comportamento era incomum, atípica, por exemplo, na escola se isolava, chorava ou sorria sem motivo aparente.
E junto a tudo isso, existia o outro lado da história que mostrava que ele tinha algumas habilidades, apesar de não falar, como se esperava pra sua idade, ele vocalizava todas as letras do alfabeto e mostrava grande interesse por números, letras e rótulos de embalagens, ele adora todos os tipos e isso é até hoje.
Hoje aos 6 anos enfrentamos outros desafios, mas com muita esperança de vencer todos, ainda ficamos perdidos em alguns momentos, porém aquele desespero do início se transformou em força. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário

A MORTE PEDE CARONA: ADULTOCENTRISMO E INFANTICÍDIO, NÃO SÓ SOFRIDOS PELAS PESSOAS NO TRAÇO AUTÍSTICO

Repensando sobre tudo que contribuem para a despersonificação de cada ser, penso que a partir da impossibilidade de alguns entre os ad...