O porquê de cada um desses comportamentos?
Que levou a tal desejo? Será que ela pode adiar tal prazer?
E, não menos importante, como podemos satisfazer o filho, ou é necessário o frustrar?
Como nós nos sentíamos diante da nossa própria frustração?
Como nós nos sentíamos diante da nossa própria frustração?
Pergunto-me por que quem se esquece de ter sido filho poderá vir a ser adulto, pai ou mãe? E, se for genitor poderá ter sérias dificuldades no papel de preparar o filho para a vida. E assim, levar o filho com seu desejo a sérios vícios na sociedade.
Desejo é algo difícil de se indagar em uma sociedade de quem não se sabe o que se é, como esta que citei. E o que dizer de estar diante de um filho de expressão comportamental atípica ou incomum, como aquele que o senso comum chama de autista. Em um filho autista temos uma maravilhosa oportunidade de ver alguém que pouco se viciou, como quem quer levar vantagens em tudo como é comum entre nós. O atípico devido a sua vital forma de interagir é, suponho, menos alienado às nossas regras que quase sempre limitam a liberdade.
Assim, genitores destes filhos, vocês têm oportunidades de buscar entender não só os seus filhos, como também, serem levados aos seus mundos. Possivelmente menos compromissados com nossos dilemas, desamores e amarguras. E sim cheios do belo da simplicidade. Eis uma escadaria para se evoluir a patente de pais e mães.
Diante das vivências dos seus filhos, temos que talvez os entender pelo prisma não meramente do espectro (Transtorno do Espectro Autista), mas sobretudo, a partir dos comportamentos que são formas de expressão afetiva. Comunicação em todos os sentidos concretos, carecendo que as pessoas significativas ao filho apreendam, codifiquem e façam surgir prazer para toda a família.
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