quarta-feira, 29 de julho de 2015

Temos que deixar de ensinar.


A educação tem sido usada pelo mercado de trabalho, apesar de pensadores mais libertários como Paulo Freire ainda há não perceba que o aluno tem muito que ensinar; e em Vygotsky não percebem que a interação social é libertadora da criatividade. A educação difere do ensino mas ambas preparam apenas para parte da vida, talvez à escravidão hoje chamada, trabalho.
Nele o nosso cérebro é levado a inverdades, que cedo ou tarde ele se rebela e cobra-nos de mentiras internalizadas e agimos para corrigir o passado ou acelerar ao futuro.
Assim, muitos vivem presos ao passado depressivamente acham ter perdido tempo. Mas para o eterno alienado o passado e o futuro é tragado por outro; por outro lado, outros vivem ansiosos com saudades do futuro, por não ter apreendido a adiar o prazer. Ambos vivem escravos, cegos no presente, esquecem que carregam em si todas as virtudes já vividas e sentem-se fracos, assim o destino escorregam por suas mãos no aqui-agora.
Entretanto, existem quem no presente, conscientes de suas precárias virtudes a serem desenvolvidas e destas nascem outras demandas; vivem um dia novo a cada vez; sabem que nada somos sozinhos e chegam à única verdade: Só existimos em companhia e com o outro.
Então, ao se perceber em desenvolvimento,
 usuários de substâncias psicoativas, enquanto não assumem as suas fraquezas continuam padecendo.
vemo-nos em perene processo de desenvolvimento, assim abertos aos filhos, que apenas geramos, pois não são nossos, eles se pertencem, por mais dependentes que nos pareçam. Sobretudo, aqueles se comportam em peculiar expressão atípica. Precisamos dar-lhes autonomia o quanto podermos, pois não somos eternos para tutelá-los. A vida é implacável com os dependentes, vejam os

A dor não é do filho, ao não ser visto como útil ao próximo, mas o filho autista é por excelência mensageira do amor praticado por apenas quem sabe amar a incompletude da condição humana.
É a visão erronia internalizada, a do utilitarismo subliminar da educação e do ensino que não nos prepara para a vida, muito menos para nos amar e sim cegar ao poder advindo do dinheiro a partir da utilidade a serviço do trabalho.

Deixemos de viver para amarmos as virtudes inatas que enriquece como espécie racional harmonizada. Isso com a inteligência emocional do perceber, conhecer e viver nossos limites e destes evoluir.

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