ROCHELE ELIAS
Meu filho estuda, hoje pratica natação e todo tipo de lazer: cinema, teatro, shows casamentos e aniversários.
Mas antes do diagnóstico, que foi
dado depois dos dois anos de idade, ele tinha um
desenvolvimento típico sem qualquer percepção no comportamento que o
distinguisse dos demais bebês.
Após perceber a regressão da fala
e alguns comportamentos, chamados estereotipias, procurei especialistas e ele
foi diagnosticado a cerca de dois anos e meio.
Desde então fazemos terapia com
psicólogo, terapia ocupacional com integração sensorial, fonoaudiologia na área
linguagem, psicoterapia, esportes.
Trabalhamos muito o comportamento social comportamento
social no supermercado, onde ele sabe o que deve colocar no carro, vai para o
caixa; no restaurante la carte/self
service sabe que tem que pedir esperar alimentar-se e pagar, enfim, sabe enfrentar
filas como qualquer pessoa.
Nós, como ativistas da causa de
garantias de direitos, tentamos esclarecer, orientar e desmistificar
preconceitos de pessoas desconhecedoras em diversos ambientes e situações.
Mostramos a capacidade dele quanto a
aprendizagem e capacidade de desenvolver atividades sociais e em situação
constrangedora perguntamos se aceita um panfleto que divulga informações
básicas sobre o autismo.
Devemos estar atentos para esclarecer, em momentos
de preconceito ou reclamação, devido a comportamento inadequado (atípico) dos
nossos filhos e ao não quererem aceitar os direitos de pessoas com deficiências,
entrego panfleto que trata justamente dessa reflexão.
Lutamos pelos direitos das crianças!
E com necessidade especial, mas primeiro ele é uma criança! Batalhamos pelo
acesso à educação quando é negado.
Há muitas dificuldades que
rapidamente se dissipam no momento que percebemos quanto ele evolui e tem
capacidade para aprender.
E, especialmente nós ao
aprendermos com a diversidade que nossos filhos representam!
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