domingo, 26 de julho de 2015

ROCHELE ELIAS

45 anos, mãe de Transtorno do Espectro Autista de 9 anos, diagnosticado  aos 2 anos.

Meu filho estuda, hoje pratica natação e todo tipo de lazer: cinema, teatro, shows casamentos e aniversários.
Mas antes do diagnóstico, que foi dado depois dos dois anos de idade, ele tinha um desenvolvimento típico sem qualquer percepção no comportamento que o distinguisse dos demais bebês.
Após perceber a regressão da fala e alguns comportamentos, chamados estereotipias, procurei especialistas e ele foi diagnosticado a cerca de dois anos e meio.
Desde então fazemos terapia com psicólogo, terapia ocupacional com integração sensorial, fonoaudiologia na área linguagem, psicoterapia, esportes.
Trabalhamos muito o comportamento social comportamento social no supermercado, onde ele sabe o que deve colocar no carro, vai para o caixa; no restaurante la carte/self service sabe que tem que pedir esperar alimentar-se e pagar, enfim, sabe enfrentar filas como qualquer pessoa.
Nós, como ativistas da causa de garantias de direitos, tentamos esclarecer, orientar e desmistificar preconceitos de pessoas desconhecedoras em diversos ambientes e situações.
 Mostramos a capacidade dele quanto a aprendizagem e capacidade de desenvolver atividades sociais e em situação constrangedora perguntamos se aceita um panfleto que divulga informações básicas sobre o autismo.
Devemos estar atentos para esclarecer, em momentos de preconceito ou reclamação, devido a comportamento inadequado (atípico) dos nossos filhos e ao não quererem aceitar os direitos de pessoas com deficiências, entrego panfleto que trata justamente dessa reflexão.
Lutamos pelos direitos das crianças! E com necessidade especial, mas primeiro ele é uma criança! Batalhamos pelo acesso à educação quando é negado.
Há muitas dificuldades que rapidamente se dissipam no momento que percebemos quanto ele evolui e tem capacidade para aprender.
E, especialmente nós ao aprendermos com a diversidade que nossos filhos representam!













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