Neste vídeo, fruto de nova entrevista concebida ao Olhar Azul, o Historiador, Psicólogo e colaborador do CPPL- Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem, Miguel Pinheiro Gomes, aponta a forma de intervenção junto às pessoas autistas, serviço prestado a cerca de 35 anos pela instituição de formação e consultoria.
O colaborador afirmou que a pessoa autista tem uma forma particular de se relacionar com o mundo. E diante a forma individual, contexto e realidade de cada pessoa autista, indicam que se deve ter um protocolo de acolhimento particular, pensando junto à pessoa e sua família, para desenvolver o tratamento.
O Psicólogo reafirmou o respeito a todas as abordagens de acolhimento ao Transtorno de Espectro Autista - TEA, mas foi enfático que a psicanálise possui diretrizes pensadas junto a cada família e criança e, trabalha a favor da não culpabilidade que sofrem a maioria dos pais quanto ao TEA , sobretudo porque o autismo está para além do desejo dos desejos conscientes e inconscientes dos responsáveis das crianças, pois, mesmo tendo bases genéticas e comportamentais, não se sabe, ainda, qual é o fator exato.que favorece o fenômeno, que chamo de biopsicossocioespiritual.
( Texto adaptado pelo administrador, a partir da fala do Sr. Miguel Pinheiro Gomes)
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