Percebo os pais fundindo suas vidas as de seus descendentes
através de sua dor e seus medos. Mas quando, os filhos caminham por onde os
adultos julgam errado, nem sempre permitimos que conheçam seus limites e logo vemos
as situações e contextos deles como um carma, ou uma missão, estágio evolutivo etc.
No espiritual é você e teu divino, não há como envolver o outro.
Veja, amamos o outro apenas para termos paz. Cristo, por exemplo, no: Amai o vosso inimigo, isso
mantém os rivais em paz conosco. Na visão cristã pecar é errar o alvo. Então,
ao falhar e não se arrepender se perde a salvação, assim macula-se o espirito
santo que usa seu corpo como templo e morada.
Da mesma forma, se você aceita seu filho autista para ter paz com a
forma atípica dele interagir não acabará as estereotipias, apenas o amando entenderas a utilidade das expressões e veras
virtudes nelas e você não mais as limitará.
Então, nosso dever é: Não deixar que eles percam a magia na vida, o
prazer é a única fonte que os podem atrair a nossos afetos e não as técnicas
psicológicas.
Enfim, o biopsicossocioespirutual é parte de cada um de nós, e o autista vive-o intensamente e suas
expressões denotam essa verdade. Mas, como somos levados a criar um mundo
particular, fugindo da nossa realidade, complexa e diversa condição humana não
queremos viver nosso limite íntimo e assim queremos fazer aos nossos pequenos, Não
vivamos mais assim, despedaçados, e sim integrados a nossa real condição humana!
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