A fim de contribuir para essa
percepção e vivência, que é mais coerente com nossa rica estrutura, o
espiritual sinaliza nossa evolução ou inércia ou degradação. A condição humana é
sentida em essência no espiritual, sem ele imaginemos um desalmado, socialmente
agressivo e biologicamente violento, nele o espirito não exala paz; a alma não ama
nada além do seu desejo, relaciona-se com pessoas e o meio socioambiental como objetos
para o seu gozo através do corpo, o qual é uma arma.
Porém, para a maioria as demandas
reprimidas no inconsciente. Nasceram das frustrações na relação junto a pessoas
significativas, o que doe jogamos fora da consciência. Como diante do inevitável,
como a morte, voltamos ao sofrimento originário, nisso alguns dizem que somos
condenados por algum determinismo sobrenatural: Azar, carma, condenação, etc.
O que pesa, neste contexto, é a
dor se eternizando. Assim, o que chamamos de destino é tirado de nosso livre
arbítrio. Lembro-vos que geralmente dizemos:
No final seremos felizes, sinalizando
que era necessário adiar o prazer, mas o fim está a morte.
Por isso, hoje não se adia o prazer,
que é buscada intensamente, loucura na pós modernidade. Até a racionalidade ante
certos fenômenos da natureza fica atordoada diante tamanha inverdade criada
pela satisfação imediata.
Para mim, o desenvolvimento da
espiritualidade é o processo responsável pelo bem-estar evolutivo da de nossa
condição de vida de se internalizar: Nada somos sem amar-nos, através da
interação amável, trocando virtudes.
Exemplo de fruto da
espiritualidade o amor, do qual os mais racionais cegam-se passionalmente. Outro
exemplo é finitude, a qual a ciência explica, porém, o fatalismo nunca, ninguém
poderá dizer quando morrerá.
Então porque não crer e promover
evolução através da espiritualidade, como o autista é exemplo de pureza
espiritual, portanto, tem mais virtudes psíquicas que nós, socialmente sofre
menos que nós e, biologicamente precisamos estudar mais, porém, só a tolerância
a dor pode ser sinal evolutivo.
No espiritual evidenciamos nossa
onipresença, onisciência e onipotência, como o cristão no livre arbítrio desenha
determina-se bom ou mal sem saber o amanhã, o autista, age intensamente, pois sente
que tudo converge ao bem. Ele sabe que natureza é equilíbrio, por isso ele se
deleita em interagir intensamente com ela. Nada há mais espiritual que a natureza
que expressa a humildade através da incompletude e co-dependência e, o autista
sabe disso, então se comunica intensamente através de sua pureza. E assim é
livre psiquicamente e socialmente temos que viver e, favorecer sem subestimar
suas virtudes aprendendo sua comunicação saberemos destes valores e saberemos
que nós é que somos por eles acolhidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário